Fotos: Deni Zolin, Diário de Santa Maria/
A UFSM e a Unifra deverão participar das atividades de um moderno centro de inovação em São Paulo, que foi inaugurado nesta quarta-feira pelo Bradesco. Chamado de inovaBra habitat, o local já nasceu com cem empresas e startups de inovação e tecnologia, que ficam espalhadas por três andares de um prédio na Rua Angélica, no coração da maior cidade do Brasil. O espaço já reúne empresas que nasceram pequenas, mas hoje valem R$ 250 milhões, além de startups e empresas de tecnologia criadas por pessoas experientes, como um ex-presidente da IBM no Brasil.
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O grande diferencial do inovaBra é a oportunidade de interação e troca de ideias. Cada empresa fica sediada em uma sala, ou algumas podem até dividir o mesmo ambiente. Além disso, junto a um bar, há espaços e salas para troca de ideias. Como em incubadoras tecnológicas, o objetivo é fazer com que profissionais de diferentes setores e empresas possam "criar sinapses", criando novas ideias e soluções inovadoras.
Outro diferencial é que, no local, haverá também representantes de gigantes da informática, como Google, Facebook e Twitter. O Bradesco está aberto a receber novas empresas e faz a seleção de startups interessadas.
Em janeiro, a reitora da Unifra, Iraní Rupulo, o diretor da Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia da UFSM (Agittec), Hélio Hey, a diretora do Santa Maria Tecnoparque, Nilza Zampieri, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Ewerton Falk, e o presidente do Conselho Superior da Adesm, Carlos Costabeber, foram a São Paulo conhecer o inovaBra e analisar de que forma Unifra e UFSM poderão participar do projeto na capital paulista. Eles foram recebidos pelo ex-vice-presidente do Bradesco e membro do Conselho de Administração do banco, o santa-mariense José Munhoz, e o diretor executivo do Bradesco e coordenador do inovaBra Luca Cavalcanti. O Diário acompanhou a reunião e a visita.
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Ainda não foi batido o martelo se as universidades enviarão startups ou professores e estudantes para se aprimorar no inovaBra. Isso deve ser definido nos próximos meses.
- É uma parceria interessante, e temos startups interessadas em fazer negócios em São Paulo - diz o diretor da Agittec, Hélio Hey.
- O inovaBra é um grande projeto de âmbito nacional, e para Santa Maria, ter estudantes e professores ligados a um lugar onde se tem criação a partir do conhecimento será muito importante, pois startups e criação de softwares são o momento e o futuro. É a revolução que está ocorrendo e gerando os empregos do futuro - diz a reitora da Unifra.
- As universidades de Santa Maria terão dois assentos aqui no inovaBra, e elas vão entender melhor e vir com a gente para que essas pessoas possam conviver, ou trazendo conteúdos ou simplesmente para aprender. Tem de ver o que é melhor para a universidade. Podem vir profissionais para fazer parte desse projeto colaborativo ou vir para participar de palestras diárias e se relacionar - diz Cavalcanti.
InovaBra tem dezenas de salas como esta, que são ocupadas por startups de vários setores